Mais Resultados
O texto de hoje é um pouco diferente dos demais que você está habituado a ler aqui no blog do Estúdio Beta Imagens, pois ele traz um alerta para todos nós! O Brasil é um dos líderes no ranking de violência infantil, envolvendo crianças de 0 a 18 anos de idade, por ano se estima que sejam 500 mil vítimas, segundo o Instituto Liberta.
Os dados divulgam, que a cada 24 horas, 320 crianças são abusadas sexualmente no Brasil, porém, acredita-se que o número venha a ser maior, já que a cada 100 casos, 7 são denunciados. Ainda revela que 75% são meninas, e em sua maioria negras.
As agressões e abusos infantis ganharam dias para reflexão sobre o tema, e pedido de combate a essas violências, para além de evidenciar a existência dos casos, e trazer notoriedade para o assunto.
A ONU instituiu 4 de junho como, Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão, em 1982, e alguns anos depois, em 17 de maio de 2000, foi criada a lei federal, que declara o dia 18 de maio como, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Segundo o Artigo 227 da Constituição Federal, “É dever da família, da sociedade e do Estado, assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão“.
O assunto é muito abordado, e gera muitos conflitos, e até certos tabus entre a sociedade, mas o indiscutível é a importância de um crescimento saudável, com qualidade de tempo, tanto na escola, quanto em casa, já que a maioria dos casos ocorre dentro do grupo familiar, ou vem de vizinhos e agregados.
Ao contrário do que se pensa, esse tipo de violação ocorre independente de classe social, e nos mais variados espaços, e situações.
O início da pandemia de covid-19, trouxe a incerteza de melhoras no quadro, já que todos se manteriam por mais tempo dentro de suas casas, e o ambiente se tornaria mais propício e constante, em relação aos abusos, porém, a UNICEF mostra que os registros baixaram com a chegada do vírus, no início de 2020, em contrapartida, aulas foram suspensas com o lockdown, e os jovens estiveram longe de suas escolas, e redes de apoio.
Dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, mostram que nos primeiros 5 meses de 2022, somaram-se 4.486 denúncias de violações aos direitos humanos contra essas classes, e 18,6% são referentes a violência sexual.
Com 18.681 registros, pelo menos 60% dos casos, envolviam menores entre 10 e 17 anos, e 74% deles eram contra meninas.
Os dados apontam que, entre 8.494 dos casos, a criança e o suspeito ocupavam a mesma residência. Outros 3.330 casos ocorreram dentro da casa da criança, e 3.098 na casa do abusador.
O maior índice de agressões são vindos de padrastos e madrastas, e entre os pais ficam em maior evidência os progenitores masculinos.
As violências contra crianças e adolescentes, vão de negligência, maus-tratos, abusos sexuais, abandono, repressão, trabalho infantil, entre outras, e é importante saber como proceder diante de indícios.
Ter uma boa relação, de conversa e parceria com os pequenos, criando um laço de confiança mútua, e fazer-se presente em sua vida, e em suas atividades, tomando conhecimento de suas ações, dentro e fora de casa, além de ser compreensivo, e passar conhecimento sobre seus direitos.
Possuir controle de quem, e onde seu filho anda, e ensiná-lo sobre as partes íntimas do corpo, e os seus limites, é essencial.
A medida mais importante é não negligenciar a violência, nem enxergá-la como algo banal, promover uma capacitação maior entre os profissionais ligados a trabalhos com crianças e adolescentes, mantê-los sempre assíduos ao ambiente escolar, trabalhar junto às autoridades em busca da prevenção, garantir o conhecimento dos riscos de violências, e os procedimentos para evitá-las, responsabilizar os agressores, e monitorar as evidências.
As escolas têm um papel importante na descoberta desses casos, por ser um local onde os menores dedicam maior parte do seu dia, criam vínculos, e acabam tendo maior facilidade de expor seus agressores. Os professores ainda atuam abordando o tema durante a trajetória escolar de seus alunos, facilitando a prevenção.
O abuso sexual geralmente não envolve pagamento, se configura pela utilização da criança como estimulador sexual, não necessariamente envolvendo o contato físico, é normalmente um gesto de ameaça, e engloba agressão e coerção da vítima, podendo ocorrer no círculo familiar ou não.
Já a exploração sexual envolve pagamentos, tanto em dinheiro, quanto presentes, ou trocas variadas, como a venda de crianças em consequência de dívidas. As vítimas são tratadas como mercadorias, e normalmente o abuso é advindo de organizações criminosas.
A exploração inclui também, pornografias, e tráfico de menores com intuito sexual.
Denunciar essas violências é imprescindível, e podem ser repassadas aos Conselhos Tutelares, Polícia Civil e Militar, e ao Ministério Público, além dos serviços de disque-denúncia: Disque 100, nacional; Disque 181, estadual, Disque 156, municipal e o aplicativo dos Direitos Humanos Brasil, no Whatsapp (61-99656-5008) e Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasilbot”), que oferecem os mesmos serviços do Disque 100, com escuta qualificada.
O Estúdio Beta Imagens tem foco, principalmente, no atendimento de gestantes e crianças. Para nós, a vida de cada uma delas é extremamente importante, e com nossa vivência diária, percebemos o quanto o amor pode melhorar o mundo!
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |