Mãe, no dicionário, essa pequena palavra, de apenas três letras, quer dizer aquela que oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência. No dia a dia, ela vem carregada de um significado ainda maior! Isso porque o vínculo que cada mulher estabelece com seu filho é único. Não importa se ela é mãe de primeira viagem, segunda ou terceira… Cada gestação – e criação – é diferente uma da outra. 

Nessa incrível jornada, o caminho que as mães trilham é muito particular, mas o amor que se sente por um filho é sempre incondicional, apesar do medo. Medo? Sim! O lado cultural da nossa sociedade reforça muito o protagonismo feminino. Como a mulher tem total responsabilidade, ela sente medo de errar. Sente culpa. 

Existe um modelo de ser mãe que é considerado correto e ninguém consegue corresponder. Aliás, isso existe em várias áreas da vida feminina: Há um modelo de corpo, de relacionamento, de postura. As exigências são intensas, mas as de mãe parecem mais complicadas, afinal, você é responsável por outra vida. 

A mulher carrega consigo uma força imensa. Diferente da cultura de outros países europeus, por exemplo, em que a mulher escolhe ou ter filhos ou seguir a carreira, pois pondera e prioriza o que é mais importante no momento, a mulher brasileira já não abre mão de nada! 

Tem filhos, trabalha, cuida do corpo, do marido, da casa, dos pais na maioria das vezes e ainda tem vida social! É uma soma de papéis. Aí entra a exaustão, frustração, insônia, depressão e os remédios. Há uma profunda insatisfação com tudo que é cobrado porque você nunca vai conseguir corresponder ao ideal. 

E apesar dessas diferenças e das dificuldades que cada uma enfrenta – seja durante a gravidez ou no pós-parto – há uma coisa em comum: a vontade de acertar e de atender às necessidades e expectativas do seu filho(a). 

Afinal, a maternidade não é uma competição. Não há um vencedor ou um perdedor. Cada mulher tem sua forma de ser mãe e essas cobranças só servem para criar a ideia de que você não é uma mãe normal, só para criar a ilusão de que a outra consegue, você não. Não existe a maternidade perfeita, nem para a amiga do Instagram, nem a sua. 

O que existe, na verdade, são mães querendo alimentar, educar e acolher seus filhos da melhor forma possível, à sua maneira, mesmo com medos e anseios – que, por sinal, são completamente naturais! Por isso, conselhos construtivos são sempre bem-vindos, assim como uma mão disposta a ajudar e não apenas a apontar defeitos. Então, por que se cobrar tanto?

Devemos aceitar que perfeição não existe. É até saudável para os filhos lidar com pessoas imperfeitas, afinal a vida é assim, longe da perfeição! É bom lidar com mães que erram e pedem desculpas. 

Muito se fala, por exemplo, do empoderamento feminino. Há inúmeras discussões, debates e posts na internet, construção essa, que diariamente tem tido seus avanços. Por que não contribuir também para um empoderamento materno e normalizar as diferenças das mães e da forma como resolvem criar seus filhos? 

Ressaltando sempre a importância de compreender a realidade do outro, que, mesmo diferente da sua, não significa que esteja errada. Até porque, lições de tolerância e respeito são valiosas não somente para você, mãe, quanto para os ensinamentos que você irá passar para o seu filho e, consequentemente, para a sociedade na qual você quer que ele cresça. 

Apoiem umas às outras e sigam o caminho do autocuidado. Amem-se, cuidem-se e se aceitem como mulheres e mães. É necessário recarregar a própria bateria antes de gastá-la com os filhos, caso contrário, a mulher vai estar sempre sem paciência ou esgotada demais, o que gera uma vida no piloto automático e inúmeras cobranças e comparações. 

O Estúdio Beta Imagens é muito mais que um estúdio, é um espaço de mulheres que edificam outras mulheres, de mães que empoderam outras mães. Somos uma rede de apoio que entrega (em formato de foto) amor, autocuidado e compreensão. Conte conosco para registrar essa jornada louca que é SER A MELHOR MÃE QUE VOCÊ DER CONTA DE SER!