Esse projeto surgiu da vontade de contar histórias; Queria me envolver mais com cada família, passar mais tempo, saber o que acontece no dia a dia, nos bastidores. O puerpério para mim tem um significado especial, acho que pelo motivo do meu ter sido tão difícil eu tenha essa vontade, reviver com cada mãe um pouquinho desse momento deixa o meu momento mais esquecido.  

As famílias gentilmente abrem as portas da sua casa e de sua intimidade para que juntas podemos dividir com outras mães a rotina, as dúvidas, inseguranças. São fotos documentais da realidade do puerpério. 

A Fabiana e o Kiko toparam fazer parte desse projeto e o que eu imagina acontecer me mostrou outra bem diferente. Dividi com eles algumas horas da rotina e cotidiano e posso dizer com toda a certeza que aprendi muita coisa sobre amor, companherismo, divisão de tarefas e responsabilidades, paaciência e principalmente sobre alegria. Que quando fazemos as coisas com alegria tudo parece mais colorido. Cheguei na casa deles no horário combinado e o porteiro logo me disse que ela não estava atendendo o interfone, pois com as gêmeas estava mais complicado, mas que ele iria enviar uma mensagem para ela me autorizar a subir. Logo imaginei o caus. Sempre pensei que bebês gêmeos era uma loucura. E hoje entendo que é sim, mas imagino que esses bebês escolhem muito bem em que família eles podem nascer, e as meninas souberam escolher. 

Logo no corredor vi decoração de halloween e pensei: “Como eles arrumam tempo para isso com 2 bebês recém nascidas? ” para minha surpresa, quando entrei ainda conheci o Lilo (Murilo) filho de seis anos do Kiko que mora com eles. Ai minha surpressa foi ainda maior. Estavam todos comendo melão, pintando coisinhas de halloween para decorar o apartamento…

Bem, assim começou essa história, entre coisas para fazer do dia a dia, almoço, louça, abraços e beijos, entre fraldas, mamadas, colinho e brincadeiras com a Lilo tinha o que com certeza dá força e coragem para esse casal fazer tudo isso com sorriso no rosto e alegria. Tem amor!

Claro que as meninas colaboraram, fiquei 4 horas lá e não escutei o choro delas, confesso que fiquei um pouco decepcionada, pois fui preparada para o caus e encontrei paz. Mesmo chovendo e ventando muito lá fora, entre eles somente sol. Meu dia ficou iluminado como eles e isso me mostrou que estou no caminho certo. E irei continuar contando histórias… 

Obrigada Fabiana, Kiko, Lilo, Anahí e Akemi por dividir algumas horas da vida de vocês comigo!

um grande beijo da tia Beta