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Somente até março de 2022, já nasceram mais de 26 milhões de pessoas no mundo. São mães, mulheres parindo seus bebês, de várias formas, pelos 4 cantos do nosso planeta. Mas qual o parto que as mães devem escolher para dar à luz? O QUE ELAS QUISEREM!
O parto é um evento que faz parte do cotidiano dos Hospitais e dos profissionais da saúde, que já estão acostumados com todo o manejo clínico. Os médicos obstetras estão preparados para iniciar, acelerar, terminar, regular e monitorar o processo fisiológico, o que garante um parto seguro, do ponto de vista clínico.
Mas sabemos que um parto não se resume à fisiologia. Embora o manejo clínico seja essencial, é importante estar atento à qualidade e aos impactos emocionais dessa experiência para a mulher, que é a pessoa mais importante e que desempenha o papel principal nesse momento!
A crescente tendência de induzir a mulher a optar pela cesárea e a pouca importância dada à necessidade de fazer com que ela se sinta segura, confortável e positiva sobre o parto, compõem uma abordagem pode atrapalhar a hora de dar à luz, além de afetar de maneira negativa essa experiência, que deveria ser positivamente transformador em sua vida.
De acordo com a ANS, o bebê está pronto para nascer entre 40 a 42 semanas, mas no Brasil, nos últimos anos, o maior percentual de cesáreas (37,29%) ocorreu em mulheres com idade gestacional entre 37 e 38 semanas. Bebês nascidos abaixo de 39 semanas têm mais chances de apresentar incapacidade de manutenção da temperatura corporal, imaturidade pulmonar e maior dificuldade de sucção do leite materno.
O Projeto de Lei 768/21 garante à gestante atendida pelo SUS o direito de optar pela cesariana e, em caso de parto normal, de receber anestesia, caso não haja impedimentos médicos. O texto ainda tramita na Câmara.
Segundo o projeto de lei, a cesariana só será permitida após a 39ª semana de gestação, e desde que a mulher esteja ciente dos benefícios do parto normal e dos riscos do procedimento cirúrgico. Cesarianas antes de 39 semanas poderão ocorrer somente quando a gestação envolver risco à mulher ou ao feto.
Priorizar o bem-estar emocional da mãe é essencial para um parto seguro e um pós-parto saudável. Por isso, em 2015 a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a Estratégia Mundial para a Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, um documento que preconiza e garante que as mulheres sobrevivam às complicações do parto, quando surgirem, e também que elas prosperem e alcancem todo o seu potencial de a vida.
Nesse documento, a OMS reuniu recomendações para um parto e pós-parto seguros do ponto de vista clínico, e que também atendam as necessidades psicológicas e emocionais das mulheres.
O que é considerado um parto seguro?
Primeiramente precisamos trazer aqui a perspectiva de que um parto seguro é aquele em que a mãe está ciente dos prós e contras e detém todas as informações necessárias para o procedimento.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) determina que fica a critério da mãe a escolha da via de parto no pré-natal, desde que devidamente informada dos riscos e benefícios. Em caso de cesárea eletiva, sem doença materna ou do bebê, deve ser realizada apenas após 39 semanas, quando os riscos para o bebê reduzem substancialmente.
Essa abordagem está baseada nos direitos humanos abre as portas para muitas das opções de cuidado que as mulheres querem, como por exemplo:
– o direito de ter um acompanhante de escolha durante todo o parto;
– ter a liberdade de se movimentar durante os estágios iniciais do trabalho de parto;
– escolher sua posição para o nascimento, entre outras.
Essas recomendações otimizam a saúde e o bem-estar e já demonstraram ter um impacto positivo na experiência de parto das mulheres.
Assim como tudo na maternidade, a peça chave e que deve ter voz ativa nas decisões é a mãe, pois é a mulher a peça chave em todos os momentos. Ou seja, é importante que a gestante saiba como as coisas funcionam e o que quer para si.
Seja qual for a escolha, é imprescindível buscar conhecimento, seja através de leituras, conversas com médicos, em grupos de apoio ou contratação de uma doula (leia mais em nosso blog “Qual o papel da Doula na hora do parto?”). O importante é a mãe estar segura e ciente de como será esse momento tão esperado!
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