A infância é uma fase mágica, cheia de descobertas, brincadeiras e alegria. No entanto, ao olharmos para o passado, percebemos que as crianças de hoje em dia vivem uma realidade bem diferente das gerações anteriores. Neste Dia da Criança, é interessante refletir sobre como as brincadeiras de antigamente foram transformadas pelo avanço da tecnologia e como essa mudança afeta o desenvolvimento infantil.
Com a chegada da era digital, smartphones, tablets e jogos eletrônicos passaram a fazer parte do dia a dia das crianças. Mas será que esse novo mundo virtual substitui por completo as brincadeiras tradicionais? Pesquisas recentes indicam que o excesso de tempo gasto em frente às telas pode causar um déficit no desenvolvimento cognitivo e social das crianças, afetando sua capacidade de interação, imaginação e criatividade.
Essa preocupação não é infundada. Segundo um estudo publicado pela Academia Americana de Pediatria, o tempo médio de exposição às telas entre crianças brasileiras varia entre 3 e 4 horas por dia. Esse número é alarmante e nos faz questionar se as crianças estão realmente aproveitando a infância da melhor forma possível.
No entanto, devemos lembrar que a tecnologia também pode trazer benefícios para o desenvolvimento infantil, especialmente quando utilizada de forma equilibrada e consciente. Os recursos tecnológicos podem estimular o aprendizado, a coordenação motora, a resolução de problemas e até a criatividade. O desafio dos pais e educadores é encontrar um equilíbrio entre o mundo digital e as brincadeiras tradicionais, garantindo que as crianças tenham uma infância saudável e completa.
Ao longo deste blog, exploraremos as brincadeiras de antigamente, relembraremos a alegria de soltar pipa, pular amarelinha, jogar bola e outras atividades tão presentes nas memórias de muitos adultos. Convidamos você a refletir sobre como resgatar essas brincadeiras neste dia das crianças e adaptá-las aos dias de hoje, sem deixar de lado as vantagens da era digital e estando atentos aos riscos que elas trazem, que muitas vezes são desconhecidos! Vamos lá?
Ensinar as brincadeiras antigas para as crianças é um jeito interessante de mantê-las vivas e passando-as de geração em geração. Aos poucos, essas tradições mudam e vão sendo apagadas, mas elas podem continuar vivas e ativas se as repassarmos.
Brincar ao ar livre, correr, pular e interagir com outras crianças são essenciais para o desenvolvimento físico, social e cognitivo dos pequenos. Além disso, as brincadeiras antigas, como pipa, amarelinha e bola de gude, ensinam valores como trabalho em equipe, respeito às regras e resiliência.
Voltar ao passado e vivenciar essas brincadeiras e jogos de antigamente com a criançada da atualidade, também aproxima os laços familiares. Dessa maneira, a interação deixa o vínculo familiar mais forte, além de tirar um pouco os pequenos do mundo tecnológico de videogames, filmes, desenhos e jogos virtuais. O que é de alta importância, já que é necessário equilibrar o tempo de exposição às telas com as brincadeiras tradicionais.
As brincadeiras de antigamente proporcionavam uma série de benefícios sociais e físicos para as crianças. Brincar ao ar livre, em contato com a natureza, estimulava o desenvolvimento físico e motor, além de incentivar a interação com outras crianças. O simples ato de compartilhar uma pipa ou um jogo na rua ajudava a desenvolver habilidades sociais, como a capacidade de negociar, respeitar regras e resolver conflitos.
Outro aspecto importante das brincadeiras do passado é o estímulo à criatividade e imaginação das crianças. Ao brincar com brinquedos simples, como bonecas de pano ou carrinhos improvisados, as crianças tinham que usar a imaginação para dar vida aos objetos e criar histórias. Essa capacidade é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e a formação de futuros adultos criativos e inovadores.
Com a popularização dos dispositivos eletrônicos, as crianças estão cada vez mais sedentárias, passando horas em frente às telas. As brincadeiras de antigamente, por outro lado, estimulavam o movimento e a atividade física. Correr, pular e andar de bicicleta eram atividades comuns na infância, ajudando as crianças a desenvolverem uma vida mais saudável e ativa.
As brincadeiras do passado também tinham o poder de reunir a família ao redor de atividades lúdicas e divertidas. Jogar jogos de tabuleiro, brincar de
Todas as brincadeiras têm um propósito além de diversão. Afinal, elas também são essenciais para um desenvolvimento infantil saudável. Por isso, o psicólogo Jean Piaget afirmou que “brincar é o trabalho da infância”.
Brincando, as crianças desenvolvem habilidades motoras, cognitivas, de linguagem, sociais e emocionais. E, para isso, elas nem precisam de brinquedos elaborados, já que brincadeiras simples podem gerar muitos benefícios.
O Dia das Crianças é uma importante data para o comércio. Pais, avós e tios costumam comprar presentes para agradar os pequenos. Mas, que tal este ano fazer algo diferente?
Em vez de comprar um brinquedo novo, ensine uma brincadeira e se divirta com a criança. Esse momento será muito prazeroso, promoverá o desenvolvimento saudável e eternizará memórias.
Pensando nisso, nós da Beta Imagens separamos dicas de brincadeiras divertidas, que estimulam habilidades e ainda resgatam memórias da infância de nós, adultos. Então, reúna a criançada e comemore essa data tão especial de uma forma diferente!
O Pique-esconde é uma das brincadeiras mais antigas que existem e que não sai de moda. Toda criança já brincou pelo menos uma vez na infância.
Reúna os familiares. Quanto mais participantes, melhor. Depois, sorteie quem vai procurar os amigos. O sorteado conta até 10 enquanto todos se escondem. Ganha o último a ser encontrado.
Esta brincadeira estimula o autocontrole, já que é preciso gerenciar a ansiedade para não fazer nenhum barulho e não ser encontrado. A criança ainda aprende a lidar com a frustração, pois, mesmo não sendo a vencedora, vai se divertir bastante.
Essa brincadeira é ótima para enriquecer o vocabulário e treinar a escrita. Em um papel, cada participante escreve uma lista de itens. Por exemplo: nome, cidade, cor, animal, fruta, profissão, entre outros.
Depois, é sorteada uma letra do alfabeto. Todos têm que completar a lista com palavras iniciadas pela letra escolhida.
Quem terminar de preencher a lista primeiro, fala “stop” e ganha um ponto. Quem tiver mais pontos ao final da brincadeira, vence!
A Dança das Cadeiras é uma ótima opção para, além de divertir, exercitar as crianças em casa. Para brincar, coloque cadeiras posicionadas em roda. A quantidade depende do número de jogadores. Se seis pessoas forem participar, coloque cinco cadeiras.
Escolha a música preferida da criançada e, enquanto ela toca, os participantes correm em volta das cadeiras. Quando a música parar, todos têm que sentar. Quem sobrar de pé sai. O jogo termina quando restar apenas um jogador sentado e ele será o campeão.
Essa, assim como outras brincadeiras que envolvem correr e pular, é ótima para aperfeiçoar a motricidade, a lateralidade, a noção espacial e o equilíbrio.
Fui à feira é uma boa opção de brincadeira para o final do dia, pois não exige esforço físico e proporciona um momento divertido e de conexão em família. Ainda, é um excelente treinamento para a memória.
Para brincar, basta sentar em roda e sortear quem vai começar. O primeiro diz em voz alta “Fui à feira e comprei banana”, ou outra fruta, ou algo que se compra no mercado.
O próximo tem que repetir a frase e acrescentar um elemento. Por exemplo: “Fui à feira e comprei banana e maçã”. E assim por diante.
Não vale repetir algo que já foi dito pelo colega. Quem repetir ou errar a ordem das mercadorias, sai. Ganha quem ficar na roda.
Outros benefícios desta brincadeira são o aumento do vocabulário, o desenvolvimento da criatividade e da capacidade de resolver problemas.
Essa antiga brincadeira de roda trabalha a coordenação motora, a socialização e a linguagem. As crianças sentam-se em uma roda e tampam os olhos com as mãos ou com um pedaço de pano.
Um dos participantes corre em volta da roda com um lenço e canta: “Corre, cotia, na casa da tia. Corre, cipó, na casa da vó. Lencinho na mão, caiu no chão. Moça bonita do meu coração. Posso jogar? Ninguém vai olhar?”.
Aí, quem está correndo deixa o lenço atrás de algum colega sentado no chão. Este tem que correr atrás do que jogou o lenço. Quando pegá-lo, ele vira o “cantador”. O outro senta e a brincadeira recomeça.
A Mímica desenvolve as habilidades socioemocionais como a comunicação assertiva com os gestos, a capacidade de reconhecer e expressar os sentimentos.
Para fazer esta brincadeira em casa, basta dividir os participantes em dois grupos. Um jogador terá que fazer uma mímica proposta pelo time adversário aos seus companheiros de equipe, em um tempo pré-estipulado.
A mímica pode ser de um nome de filme, um animal, de uma personalidade ou até de emoções, por exemplo.
Depois que todos os participantes fizerem uma mímica, vence o grupo com o maior número de acertos.
Famosa brincadeira de rua, a Amarelinha também dá para fazer dentro de casa. Você pode riscar o piso do chão com um giz ou fazer os quadrados e números com uma fita crepe e colorir com giz de cera.
Feito o desenho, o participante joga uma pedrinha em um dos quadrados. Depois, começa a pular de um pé só nas casas simples e com os dois pés juntos nas duplas. No quadrado onde está a pedrinha ele não pode pisar. Ganha quem conseguir cumprir o desafio sem cair.
A Amarelinha estimula a concentração e o equilíbrio. Ainda, a criança aprende sobre ordem numérica, que é base para o aprendizado da avós.
Por último, mas não menos importante, e sim, porque essa é clássica! Uma brincadeira que exige uma preparação maior, porém, com um pouco de cuidado e atenção dá para aproveitar de maneira segura e divertida.
Além disso, dá para combiná-la com uma viagem ao campo para curtir a natureza, fugindo dos fios elétricos e de outros perigos que a cidade pode oferecer para a atividade que pode reunir todos os amigos e família, fortalecendo ainda mais os laços e momentos felizes!
Gostou das nossas dicas de brincadeiras para o Dia das Crianças? Elas são fáceis de fazer, divertidas e ainda contribuem para o desenvolvimento pleno dos pequenos.
Com o avanço da tecnologia, a infância também passou por grandes transformações. Antes, era comum ver crianças brincando nas ruas, correndo atrás de pipas e interagindo entre si de forma mais livre. Hoje em dia, é difícil encontrar uma criança que não esteja conectada a algum tipo de dispositivo, como um tablet ou smartphone. Mas será que o excesso de telas tem impacto no desenvolvimento infantil?
Os especialistas afirmam que sim. Passar horas diante de uma tela pode resultar em diversos problemas para as crianças, tanto físicos quanto cognitivos. O sedentarismo é um dos principais problemas causados pelo uso excessivo de dispositivos eletrônicos. A falta de atividade física pode causar obesidade, problemas posturais e até mesmo deficiências no desenvolvimento motor.
Além disso, o tempo gasto em frente a uma tela geralmente substitui o tempo dedicado ao brincar ao ar livre, à interação com outras crianças e até mesmo ao descanso. Isso pode prejudicar o desenvolvimento social das crianças, que aprendem desde cedo a importância do convívio e do compartilhamento de experiências.
Outro aspecto negativo é o impacto no desenvolvimento cognitivo. O excesso de estímulos visuais e auditivos causados pelos dispositivos eletrônicos pode interferir na capacidade de concentração e no processo de aprendizagem das crianças. A era digital trouxe a rapidez e a instantaneidade, mas nem sempre essas características são benéficas para o desenvolvimento infantil.
Porém, isso não quer dizer que os dispositivos eletrônicos não tenham seu valor. A tecnologia pode ser uma grande aliada no processo educativo, desde que utilizada moderadamente e de forma supervisionada. Jogos educacionais, por exemplo, podem auxiliar no aprendizado de crianças pequenas e estimular habilidades cognitivas.
O importante é encontrar um equilíbrio entre o uso dos dispositivos eletrônicos e outras atividades que são essenciais para o desenvolvimento infantil. A interação com outras crianças, a prática de esportes, a leitura de livros e até mesmo o tempo livre para a imaginação são fundamentais para o crescimento saudável das crianças.
Portanto, é importante que pais e responsáveis estejam atentos ao tempo que as crianças passam diante das telas. Estabelecer limites e incentivar a prática de atividades diversas é essencial para proporcionar uma infância balanceada e enriquecedora. A era digital trouxe muitas facilidades, mas é necessário encontrar um ponto de equilíbrio para garantir que as crianças tenham uma infância plena e saudável.
Que esses dispositivos trazem mais praticidade no dia a dia, isso todos nós sabemos, mas é necessário lembrar que a exposição prolongada pode fazer muito mal para a saúde das crianças!
É recomendado que crianças de até 2 anos não tenham qualquer contato com nenhum tipo de tela. Essa é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dos 2 aos 8 anos o uso de telas está liberado para o período de, no máximo, uma hora por dia. E, apesar de hoje ser bastante comum as crianças com celulares nas mãos, o uso deste aparelho só é indicado após os 8 anos.
Ao refletirmos sobre o Dia das Crianças e a evolução da infância ao longo dos anos, é impossível não lembrar das brincadeiras antigas que fizeram parte da nossa própria jornada, não é mesmo?!
No entanto, com o avanço da tecnologia, nos deparamos com um novo cenário, onde os tablets e smartphones se tornaram presença constante no cotidiano infantil. Vimos que embora a tecnologia possa trazer benefícios, quando utilizada de maneira inadequada, pode se tornar um obstáculo na formação saudável das crianças. Portanto, é importante balancear o uso de dispositivos eletrônicos com a promoção de brincadeiras tradicionais, resgatando, assim, a essência lúdica da infância.
Até porque, com o acesso à internet e a quantidade de brinquedos que as crianças têm hoje em dia, creio que mais importante que lhes dar mais uma boneca, um carrinho, ou joguinho, que depois de uns dias vai ficar encostado em algum canto, é dar o seu tempo para brincar com os pequenos!
Assim, garantimos que as novas gerações possam desfrutar da magia das brincadeiras antigas e, ao mesmo tempo, usufruir dos avanços tecnológicos de forma consciente.Desejamos a vocês muita diversão nesse Dia das Crianças e muito tempo em família, aproveitem para tirar muitas fotos neste dia! (Disso nós amamos e entendemos muito bem).
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |